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Ipasgo: Mudanças e incertezas para os servidores públicos de Goiás

Foto / Pexels

O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) foi criado em 1962 como uma autarquia de direito público. No entanto, o Tribunal de Contas do Estado determinou que o instituto deixe de ter essa característica e se torne um plano de saúde de direito privado.

Segundo o governo, essa mudança não é uma privatização, mas permitirá que as contribuições dos servidores não mais ingressem no tesouro e distorçam a receita líquida. Além disso, com a regulamentação pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a cobertura de serviços poderá ser ampliada, permitindo que os 600 mil usuários incluam pais como dependentes.

No entanto, os usuários temem que os reajustes sejam exorbitantes, uma vez que o Ipasgo ficou quatro anos sem reajuste e, a partir de agora, será de acordo com a tabela da ANS. O último reajuste da ANS foi de 15,5%.

Outra preocupação é com o destino dos 239 servidores efetivos. A absorção desses servidores pode levar até um ano, e aqueles que estão perto da aposentadoria terão que cumprir um pedágio de cinco anos para se aposentar no novo cargo. A proposta é que esses servidores possam ser absorvidos em outras carreiras do próprio estado, com um prazo maior para que a transição seja feita de maneira adequada.

As mudanças propostas pelo governo ainda devem ser discutidas em audiências e encaminhadas à Assembleia Legislativa. É importante que haja tempo para análise e discussão para que possam ser identificados pontos positivos e negativos e que os servidores públicos de Goiás continuem tendo acesso a um plano de saúde de qualidade.

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